A professora Caroline Rigotto, docente do mestrado em Virologia da Universidade Feevale, foi escolhida como membro afiliado na Região Sul da Academia Brasileira de Ciências (ABC) para o período de 1º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2021. A relação completa dos pesquisadores de todo o País que foram escolhidos para a academia foi divulgada nesta semana, via ofício e no site www.abc.org.br.

 

Em outubro deste ano, Caroline já havia sido selecionada pela ABC para participar de um workshop na Alemanha. “Sinto-me muito honrada em poder atuar como membro afiliada de uma das mais antigas associações de cientistas no país e, reconhecidamente, a mais prestigiosa dessas entidades”, comemora a professora. De acordo com a pesquisadora, a sua expectativa é a de poder contribuir cientificamente nas reuniões regionais em várias áreas da ciência no Brasil. “Dentre diversas atividades, os membros auxiliam na elaboração de documentos com propostas para o fortalecimento de setores estratégicos para o desenvolvimento do país”, explica a docente.

 

 

Com atuação nas áreas de Recursos Hídricos, Qualidade da Água, Monitoramento de Vírus no Ambiente, Virologia de Alimentos e Saúde Humana, possui graduação em Ciências Biológicas e mestrado e doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Realizou o estágio de doutorado sanduíche e o primeiro estágio pós-doutoral na Universidade da Califórnia Riverside (EUA). Tem experiência como pesquisadora na área de Microbiologia, com ênfase em Virologia Ambiental e Humana e como docente em nível de graduação e pós-graduação.

 

 

O foco da ABC é o desenvolvimento científico do País, a interação entre os cientistas brasileiros e destes com pesquisadores de outras nações. Em 2007, a Academia criou uma nova categoria de membros, a de jovens cientistas. Desde então, cada vice-presidência regional da ABC elege, a cada ano, até cinco pesquisadores de excelência, com menos de 40 anos, para que se tornem membros afiliados por cinco anos. Esses jovens cientistas de todas as regiões do país deram e darão nova vida à Academia. Todos atuam em áreas de fronteira e têm demonstrado, por seus trabalhos, um grande potencial científico.